terça-feira, 31 de dezembro de 2013

4º dia - Rosario / Buenos Aires

Como o trecho era curto não nos apressamos em sair do hotel...  Saímos da cidade com extrema facilidade e pegamos a autopista em direção à Buenos Aires.

Já chegando ao hotel percebi que o bolso onde estava meu celular estava aberto... Ou deixei ele no hotel em Rosario ou o perdi na estrada.  O prejuízo foi grande...

Fomos encontrar as meninas no hotel. Elas já estavam à 2 dias na cidade aguardando a gente...  Quando chegamos descobrimos que o Booking tinha cancelado nossas reservas e o preço que o hotel queria na diária era impraticável (160 dólares).  Conseguimos um hotel a 200 metros do outro por um preço bem mais justo...

Descemos para Puerto Madero para ver os fogos e a festa!

Distância do dia: 311 km
Odômetro: 3294 km










segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

3º dia - Posadas / Rosario

Queríamos tirar o atraso do dia anterior e mantivemos a programação: chegar em Rosario.  Optamos por passar pela Ruta 11 ao invés da 14 devido às notícias de grande quantidade de policiais corruptos nesta rota... Andamos um pouco mais para não passar transtornos...

A rodovia está em excelentes condições mas já começamos a sentir um dos grandes problemas da Argentina, a falta de combustível...  Em vários postos já não encontramos a "nafta"... Pelo menos nesta parte da Argentina ainda se encontra muitos postos pela estrada e quando não tinha em um conseguíamos em outro um pouco mais à frente...

Chegamos em Rosario no começo da noite e encontramos um bom hotel... Comemos bem e tomamos um bom vinho...

Distância do dia: 1078 km
Odômetro: 2983 km








domingo, 29 de dezembro de 2013

2º dia - Maringá / Posadas (ARG)

Hoje saímos um pouco mais tarde para esperar o café do hotel...  A viagem continuaria por excelentes estradas e tentaríamos chegar em Corrientes, na Argentina... Fizemos o câmbio e almoçamos antes de atravessar a fronteira.

Quando atravessamos a ponte Brasil/Argentina tivemos uma surpresa, mais de 1 km de fila... Ficamos quase 2 horas numa temperatura de 33ºC para atravessar a aduana... Nossa programação foi pro saco!

Decidimos então ficar em Posadas pois lá teria uma infraestrutura um pouco melhor... Chegamos no finalzinho do dia...

Escolhemos um hotel pela quantidade de estrelas mas sem olhar os quartos... Pagamos caro para ficar num hotel de 2 estrelas...  Passando por lá não fiquem no hotel Julio César...

Distância do dia: 718 km
Odômetro: 1905 km









sábado, 28 de dezembro de 2013

1º dia - Brasília / Maringá

Saímos às cinco da manhã em direção à Maringá.  Nesta viagem estaremos em 4 veículos: eu e o Ítalo de F800GS, o Alexandre de GS1200LC e a família Eduardo, Cláudia e Lucas de caminhonete. Nossas esposas irão de avião para Buenos Aires onde nos encontraremos para a virada do ano...

A estrada está em excelente condição apesar das chuvas recentes.  Passamos pela BR153 e pela BR257 e a única reclamação é sobre os pedágios que são muito caros para um veículo que comprovadamente não afeta em nada o asfalto...

Ficamos no hotel Confort (ponto previamente marcado no GPS).  A tarifa estava um pouco salgada (R$ 216,00 o quarto triplo) mas não compensava procurar outro pelo cansaço que estávamos...

Conseguimos desenvolver bem o trecho em "apenas" 14 horas...rs

Distância do dia: 1187 km
Odômetro: 1187 km











quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Revisão BMW

Hoje levamos a moto para fazer a revisão de 1.000km... Na verdade a moto está com pouco mais de 500km mas foi necessário economizar quilometragem para conseguir fazer a revisão de 10.000km na Argentina. Se estivesse andando nela todos os dias ela já estaria com uns 3 mil km fácil fácil...

A revisão, como não poderia deixar de ser, é bem salgada.  Como não paguei mão-de-obra, o custo foi amenizado.  O filtro de óleo custa R$ 125,00, o litro de óleo R$ 83,00 (precisa de 3 litros) e a arruela de vedação R$ 10,00.  Se fosse pagar a mão-de-obra ficaria em R$ 292,00 (R$ 230,00 para passar o scanner + R$ 62,00 para trocar o óleo).  Consegui comprar o filtro de óleo fora do país a 65 dólares (3 filtros) mas eles não chegaram à tempo.  Também consegui economizar no óleo, rachando uma caixa (12 litros) com um amigo e cada unidade saiu por R$ 70,00.

A revisão completa, pagando a mão-de-obra e com o filtro de óleo da concessionária, ficaria em  R$ 637,00.

A vantagem dela em relação à XT é que o óleo só precisa ser trocado de 10 em 10 mil km e a mão-de-obra, por incrível que pareça, é mais barata que na Yamaha (pelo menos aqui em Brasília)... A XT faz a revisão de 10 em 10 mas o óleo deve ser trocado a cada 5...  Dessa forma o custo da XT com 10 mil km são R$ 400,00 da revisão (Saga Motos) + filtro de óleo de R$ 60,00 + 2 trocas de óleo (de 5 em 5 mil km) no valor de R$ 54,00 (R$ 18,00 o litro), totalizando R$ 568,00.  Pouca diferença, levando em consideração o custo das motos.  Além disso, preciso ir só uma vez na concessionária...

Em relação à viagem, está quase tudo pronto.  Os adesivos e as camisetas ficaram prontas, já viabilizei parte do recursos (consegui trocar pesos argentinos mas ainda falta trocar dólar) e terminamos de lavar as roupas de viagem...  Com a documentação também está tudo certo, com exceção do seguro carta verde, que já foi feito mas que ainda não chegou... Clique aqui para saber sobre a documentação necessária para se viajar pelo Mercosul...

Agora é começar a separar os eletrônicos e as ferramentas... Faltam 10 dias...


Trocando o óleo

Pronta pra ir embora

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Problemas na travessia Resistencia/Corrientes - ARG

*Postagem retirada de tonaestrada.com.br.


Há algum tempo uma mudança no trânsito ocorreu em um trecho da cidade argentina de Corrientes e vem impactando quase todos motociclistas que passam por ali em viagem. E os expondo a situações desagradáveis também.

Esse trecho é um corredor usual de passagem para quem vai para o Deserto de Atacama, sul da Bolívia e outros pontos de interesse no norte da Argentina. Ou ainda, para quem cruza o rio Paraná naquele trecho e, em seguida, segue rumo ao sul descendo até as cidades de Santa Fé e Rosário, para seguir para a Patagônia ou ainda para a região de Córdoba, Mendoza ou para o Chile, etc. A imagem abaixo ilustra muito bem a importância desse ponto para nós motociclistas viajantes.



A alteração mencionada acima foi a proibição do tráfego de motocicletas pela pista principal da Avenida Pedro Ferre, que dá acesso direto à ponte que cruza o rio Paraná, e faz a ligação de Corrientes com a cidade de Resistencia. Esta alteração ocorreu em meados de 2011/2012, não sabemos precisar a data exata, mas foi a partir daí que começaram a surgir os relatos de extorsão realizada pela polícia argentina naquele trecho especificamente com ênfase nesse problema.

Essa alteração visou, ao que nos parece, afastar do tráfego pesado e mais veloz, as motos de pequena cilindrada – abundantes na Argentina como um todo, e os motociclistas locais que pilotam quase sempre sem capacete ou qualquer equipamento de proteção. Uma atitude muito válida por parte do governo da província, diga-se de passagem, e que deve trazer resultados positivos para a segurança do trânsito local. O grande problema é que a “proibição” do tráfego de motos pela pista expressa (central) está muito bem sinalizada, porém não existem placas de sinalização informando aos motociclistas de outras regiões (e países) COMO PROCEDER PARA ACESSAR A PONTE GENERAL BELGRANO, da forma correta. O motociclista está seguindo pela via local e de repente vê o que parece ser a última entrada de acesso a ponte, por falta de conhecimento e DE UMA SINALIZAÇÃO COERENTE, simplesmente entra na pista expressa a fim de pegar a ponte. Nesse momento, saindo da cabine de fiscalização que fica aos pés da ponte, surgem os policiais argentinos que ordenam que encostem suas motocicletas.

Desse ponto em diante, se seguem relatos de todas as formas de extorsão possíveis. Desde simples e diretos pedidos de propina, até a retenção dos documentos dos motociclistas por um longo período de tempo para só então ameaçar de lavrar uma multa, reter a motocicleta por dois dias, etc.etc.etc. e que no final acaba com o pagamento da propina também. Vejam bem, não estamos questionando o fato de uma infração ter sido cometida, estamos questionando duas coisas: a falta de QUALQUER TIPO DE SINALIZAÇÃO INFORMATIVA e a POSTURA DOS POLICIAIS VISANDO BUSCAR BENEFÍCIOS PARA ELES MESMOS. Se uma infração foi cometida e ela é resultado de uma atitude irresponsável por parte de qualquer motorista, ou ainda, foi realizada em um descumprimento ostensivo e proposital da lei, deve sim ser penalizada. Só que da forma correta e como manda a lei. Só que nesse caso, a falta de informação é a principal responsável pela ocorrência dessa infração e a polícia poderia buscar uma postura EDUCATIVA. Enfim… não estamos escrevendo esse post para criticar a postura da polícia argentina e sim para orientar outros motociclistas a maneira correta de acessar a ponte que cruza o rio Paraná, dando acesso à cidade de Resistencia. E é o que faremos à partir de agora.

Normalmente chegamos à Corrientes vindos pela Ruta 12, desde Puerto Iguazu (e depois Posadas). Ao alcança a primeira rotatória, já dentro da cidade, pegue a primeira saída à direita, seguindo pela Av. Independência (que depois mudará de nome para Pedro Ferre). Assim que possível, saia da pista central e passe a rodar pela pista lateral. Você seguirá em frente por cerca de 7,5 km, em direção a Avenida Costanera, que margeia o Rio Paraná. Logo irá avistar a ponte e o impulso será de voltar para a pista central para não perder o acesso. Resista. Continue seguindo pela pista local e, pouco depois você irá visualizar a oportunidade de fazer um retorno de 180 graus à sua esquerda, o faça e então retorne em direção à ponte para pegar um pequeno acesso lateral. Pronto, feito!

Se quiser marcar no GPS a coordenada do ponto exato do retorno é: -27° 28.410′, -58° 51.275′. Apenas instruções escritas podem ser difíceis de ser compreendidas, portanto fizemos uma imagem para auxiliá-los neste trecho. Clique na imagem para vê-la em tamanho grande.


Caso tenha alguma dúvida, sugestão ou correção para esse post entre em contato conosco por aqui ou pelo e-mail contato@tonaestrada.com.br

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Pronta para viagem!

Na semana passada finalizei a compra e a montagem dos acessórios.  A quantidade de marcas e os variados preços praticados no mercado dificultaram bastante a decisão de compra.

Vários destes acessórios foram escolhidos através das centenas de relatos encontrados na internet, em especial no fórum http://www.bmwgsbrasil.com.br/. Lá encontramos a marca, modelo e as opiniões de quem já adquiriu... Os acessórios que comprei possuem o melhor custo/benefício em relação ao que existe no Brasil...

Aqui está a lista de compras:

Peça Valor (R$)
Protetor de mão 700
Protetor de cárter 500
Protetor de motor 340
Suporte de bauleto lateral 540
Bauletos laterais em alumínio 1605
Suporte de bauleto traseiro 140
Banco Erê 704
Aumento do apoio do cavalete lateral 95
Bolsas internas dos bauletos laterais 120
Fretes 362
Total 5.106

O único acessório que desisti de comprar, pelo menos por enquanto, foi a bolha.   Peguei uma da GIVI com um amigo mas não me adaptei... O vento bate no meio da viseira, causando grande turbulência.  Como estava acostumado a andar na XT sem bolha vou fazer este teste... O  bauleto traseiro (GIVI 47 litros) e o GPS (Zumo 660) eu já utilizava na XT e não precisei comprar..

Outro equipamento que utilizarei na viagem é o SPOT Satellite GPS Messenger, equipamento de localização via satélite que eu já tinha adquirido para utilizar nos voos de parapente.  Ele envia SMS e emails para pessoas previamente cadastradas, além de fornecer a possibilidade de acompanhamento em tempo real da viagem para quem possui o link de acesso.

Bauletos instalados



sábado, 26 de outubro de 2013

Roteiro - Ushuaia

Nesta semana conseguimos finalizar o roteiro.  Ele foi baseado nas dezenas de relatos que lemos e nas experiências de amigos que já foram pra lá. A intenção é sair na segunda metade de dezembro e rodar por 30 dias... A ideia de ter um carro de apoio foi descartada devido aos custos mas o Eduardo decidiu ir de carro com a família junto com a gente.  Também conseguimos finalizar a logo da viagem, graças ao nosso amigo Romulo, e iremos agora providenciar as camisetas e os adesivos.

Sobre as roupas e acessórios, já está quase tudo pronto.  Aproveitamos a ida ao Salão Duas Rodas para comprar o restante das roupas de frio na Decathlon e novas viseiras dos capacetes na General Osório.  A documentação está pronta, faltando só a carta verde, e os acessórios da moto já foram adquiridos, faltando apenas chegar para instalar.  A revisão de 1.000km na moto será feita no começo de Dezembro e estaremos todos prontos para a jornada.

Como as esposas irão para Buenos Aires de avião, aproveitaremos para rodar mais nestes primeiros dias... Depois, já com as esposas, é que começa realmente o passeio... A única cidade que previamente não passaríamos mas que teremos que visitar é Neuquén/ARG, pois precisaremos fazer a revisão da moto.  Isso será necessário pois não conseguiremos chegar em Buenos Aires antes de estourar a quilometragem da garantia...

Fazendo uma análise da planilha de viagem (gráfico abaixo), dos 30 dias na estrada, 8 deixaremos as motos paradas e em 6 rodaremos 400 km ou menos.  Isso quer dizer que em metade da viagem conseguiremos aproveitar bastante os locais onde estivermos... Noutros 5 dias rodaremos entre 400 e 600 km, o que também nos dá a oportunidade de chegarmos no começo da tarde e também conhecer melhor o local.  Acho que o roteiro ficou bem equalizado para esses quase 14 mil km...

Críticas e sugestões sobre o roteiro são bem vindas!


Roteiro Detalhado

 Roteiro Gráfico

Roteiro Geolocalizado

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

XT660 à venda!

Com a aquisição da motoca nova, estou vendendo a XT.  Excelente máquina!
Essa foi a terceira XT660 que tive... Todas me deram muitas alegrias e nenhuma me deixou na mão!
Para mais informações, acessem o link:
http://moto.mercadolivre.com.br/MLB-516906370-yamaha-xt660r-20122013-zerada-_JM

Todos os acessórios já foram vendidos.

Fotos atuais





domingo, 6 de outubro de 2013

BMW nova na área!

No fim de semana eu e minha esposa conversávamos sobre a viagem - as dificuldades que iremos encontrar pelo caminho, o rípio, o frio, o vento, as belezas naturais-, quando surgiu o assunto da moto de um amigo, uma BMW 1200. Conversamos muito sobre a tecnologia embarcada e o conforto que a moto proporciona tanto para o piloto quanto para o garupa.  Dessa conversa já saiu o assunto da BMW F800GS, um sonho antigo mas que já poderia se realizar em 2014 ou 2015...

Foi aí que a Denise disse uma frase que talvez esteja arrependida até agora (rs): "Por que não trocamos de moto para a viagem?".   E o argumento foi decisivo: "Como você está pensando em comprar uma F800 no ano que vem, por que não trocar agora e já usufruir do conforto da motoca na próxima viagem?". Essa foi a motivação que eu precisava...rs

Não dei nem oportunidade para ela pensar melhor... Na segunda peguei a moto do nosso amigo Wagner para um teste e na terça fui fechar o negócio.  Como a cor que eu queria já tinha para pronta entrega, na quinta já fui buscar o monstrinho.  O novo desenho do modelo 2013 deixou a moto mais bonita e agressiva. Estou muito satisfeito com a aquisição. Essa era a moto que eu queria ter quando crescer... É um sonho que se realiza!

O grande problema da marca são os preços dos acessórios.  Para se ter uma ideia, um simples protetor de mão custa R$ 1.100,00  e os bauletos laterais R$ 7.500,00.  Mas a vantagem desta moto, que apesar do preço já está vendendo quase a mesma quantidade que a XT660, é a gama de acessórios disponível no mercado por uma infinidade de fabricantes... Dessa forma, os bauletos laterais em alumínio consegui encontrar por R$ 1.605,00 de uma empresa do estado de São Paulo, o suporte do bauleto traseiro (original R$ 750,00) consegui por R$ 140,00 de uma empresa do Sul, e por aí vai...

O intuito é comprar os seguintes acessórios:

Protetor de mão
Protetor de cárter
Protetor de motor
Suporte de bauleto lateral
Bauletos laterais em alumínio
Suporte de bauleto traseiro para baú Givi.
Banco Erê
Aumento do apoio do cavalete lateral.
Bolha maior

Consegui um desconto no protetor de mão e já fui pegar a moto com ele já instalado.  Nesta semana começo a fazer as cotações e aquisições...Farei uma tabela com os preços originais e com os preços que conseguir para ajudar aqueles que pretendem adquirir esta excelente máquina.


No dia da aquisição



Buscando a motoca


domingo, 14 de julho de 2013

Serra do Rio do Rastro




Meu tio, de São Bernardo do Campo, queria aproveitar os poucos dias de folga que tinha (4  e 5 de julho) para fazer uma viagem à Serra do Rio do Rastro, localizada no município de Lauro Muller, e me convidou para acompanhá-lo.

Como já estava com férias marcadas para a semana seguinte para viajar com a família, consegui adiantá-la em 1 semana para fazer essa viagem, a maior realizada pelo meu tio.

Mesmo sabendo que meu amigo Alexandre já conhecia o local, convidei-o para fazer esse bate-e-volta, já que na outra semana também nos encontraríamos no Nordeste. O problema é que ele teria que ir sem a Ivonete pois ela ainda estava trabalhando e só sairia de férias no próxima semana... Essa seria a primeira vez, em toda sua vida motociclística, que ele viajaria sem a esposa.  Apesar deste grande desafio, ele nos deu a honra de sua companhia.

Saímos de Brasília no dia 2 com a intenção de chegar à noite em São Paulo para não pegar o engarrafamento das 18hs.  Almoçamos em Uberaba e chegamos em São Bernardo por volta das 21hs.

Como só sairíamos no dia 4, aproveitamos o dia seguinte para comprar algumas roupas de frio para a viagem do final ano e para dar uma volta pela General Osório, famosa rua das motos em São Paulo.  Compramos alguns conjuntos térmicos na loja de artigos esportivos Decathlon, uma das maiores que já conheci, sabendo que voltaríamos em outubro (Salão Duas Rodas) para comprar o que faltasse.  Na General Osório comprei um kit de transmissão e uma bolha para a motoca, além de fazer cotação dos pneus que precisaríamos para o fim do ano.

Voltamos pra casa do meu tio para instalarmos a bolha.  Apesar do procedimento simples, a falta de ferramentas apropriadas dificultou um pouco a instalação...

Saímos cedo de São Bernardo e chegamos no começo da noite em Lauro Muller... O tráfego próximo à Florianópolis nos atrasou um pouco...




Apesar do cansaço ao chegar no hotel, animei em subir a serra pois a noite estava clara e a serra estava toda à vista.  O cara do hotel nos disse que havia vários dias em que a serra estava encoberta e que tínhamos muita sorte por ela estar daquele jeito... Combinamos de jantar primeiro antes de subir.  Grande erro...Depois de encher a barriga com uma excelente pizza e 1 garrafa de vinho, toda a animação se transformou em sono...rs

Decidimos então subir no outro dia...

O dia amanheceu todo limpo e nos proporcionou vislumbrar uma das mais belas paisagens deste país.  O percurso é caracterizado pelas curvas fechadas e pelas subidas íngremes.  Do mirante pode-se ver toda a serra, uma das paisagens mais bonitas que já vi, a 1421 m de altitude... É um lugar que vale à pena conhecer...

Fomos almoçar em Bom Jardim da Serra, 10 km do final da serra.  Depois fomos em direção à São Joaquim, considerada a cidade mais fria do Brasil...  Achei interessante as placas de "gelo na pista", apesar do calor quase insuportável que estávamos enfrentando... Achamos que pegaríamos muito frio e eu estava doido pra testar minhas luvas de inverno, mas usá-las seria loucura...

A cidade é bem charmosa.  Fomos para a praça central procurar o centro de apoio ao turista... Decidimos conhecer a vinícola Villa Francioni mas ao chegar lá descobrimos que o último horário para a visitação tinha acabado a 10 minutos e não conseguimos fazer a visita.

Voltamos à cidade para conhecer o Belvedere, escadaria com vista panorâmica da cidade e dos verdes campos que a circundam. Saímos de lá e fomos em direção à SANJO, cooperativa que produz e comercializa maçãs e também vinhos. Quando chegamos a visitação tinha se encerrado à meia hora... Hoje não era nosso dia de sorte no quesito visitas...

Fomos muito bem atendidos na loja da cooperativa, degustando sucos e vinhos.  Adquirimos algumas garrafas de vinho para levar para Brasília e meu tio comprou umas maçãs para um amigo (atitude no mínimo duvidosa)...rs

Esperamos até anoitecer para aproveitar a vista da serra, já que novamente o céu estava sem nuvens... Realmente tivemos muita sorte...A vista noturna também é imperdível!

Jantamos em Lauro Muller e fomos para o hotel para arrumar a bagagem (tentar achar lugar para as garrafas de vinho) e nos preparar para o retorno.

O dia amanheceu todo nublado, com visibilidade nula a poucos metros de distância.  O rapaz do hotel ficou impressionado com a nossa sorte.  Apenas um dia para visitar a serra e conseguimos pegar o único dia limpo da semana...O passeio não poderia ter sido feito em dia mais perfeito...

A viagem de retorno foi tranquila... Deixamos meu tio no cruzamento das rodovias Régis Bitencourt e a SP-344 e seguimos em direção à Campinas...  Acabamos rodando um pouco à noite pela excelente rodovia dos Bandeirantes até Santa Bárbara D'Oeste, onde nos direcionamos à Americana para passar a noite.

Saímos do hotel sem pressa e começamos a rodar pela rodovia Anhaguera.  Chegamos em Araguari na hora do almoço, onde o sogrão nos aguardava com um churrasco...Aproveitamos o dia para descansar e sair para Brasília no outro dia de manhã...

BR-050 mais que conhecida, chegamos em Brasília também na hora do almoço, finalizando nossa rápida viagem... Foram 4.115 km em 7 dias...

Até a próxima!